Conhecendo um pouco mais sobre a Creatina
Depois de um longo período sem postagens no blog, estou retornando às atividades com tudo. E para começar vamos falar um pouco sobre a Creatina, essa substância que é tão comentada nas academias de musculação e de ginástica por aí a fora e que faz a cabeça de tantas pessoas que são amantes do culturismo. Porém, ao mesmo tempo em que ela, para alguns, é uma substância indispensável para o bom desempenho nos treinos, para outros, ela não passa de um suplemento que apenas provoca o "inchaço" muscular, dando uma falsa impressão de aumento de massa corpórea magra. Nesse bocado de informação que circula por aí tem muita verdade, mas também tem muito mito. É para esclarecer algumas questões sobre a Creatina que vamos conversar a partir de agora. Primeiramente vamos entender como funciona a Creatina em nosso organismo.
A Creatina é um composto importantíssimo que está presente em nosso organismo. Isso mesmo! Ele está presente em nosso organismo, ou seja, nós o produzimos (ou como encontramos nos documentos científicos, sintetizamos) a partir de alguns aminoácidos. Porém essa produção não é desenfreada, ela é bem limitada e atende as necessidades de cada indivíduo, de acordo com os estímulos. Ela fica guardada (armazenada) nos músculos para que, no momento certo, ela seja utilizada pelo organismo.
A Creatina é utilizada na contração muscular. Ela é uma fonte direta de um composto chamado ATP, que é o elo responsável pela união de duas moléculas (actina e miosina) que por sua vez são as principais responsáveis pela ação da contração da célula muscular. Quando ocorre o relaxamento muscular o ATP muda de conformação, pois perde 1 fosfato (P), tornando-se uma molécula de ADP. Nas atividades da musculação, onde a maioria dos exercícios são caracterizados pelo grande esforço em um curto período de tempo, ocorre uma grande utilização de ATP. Quando o ATP e a sua reserva vão acabando (combinado com outros acontecimentos fisiológicos a partir da atividade física) o indivíduo começa a "perder forças" e chegar no estágio de fadiga.
O que a Creatina faz é aumentar essa reserva de ATP, pois quando ela sofre quebra libera 1 fosfato (P) que vai se ligar ao ADP originado apartir do relaxamento da fibra muscular, isso vai tornar o ADP em ATP novamente para que ele seja utilizado em uma nova contração muscular. Isso quer dizer que uma maior quantidade de Creatina no músculo vai com que o ATP demore a acabar, e isso garante mais eficiência no processo de contração dando uma maior sensação de força.
Porém, é a partir desse "aumento de força" que vem o grande perigo da Creatina, pois existem inúmeros suplementos de Creatina que são consumidos de forma equivocada e que acabam comprometendo o perfeito funcionamento do organismo, mas esse é um assunto para outro artigo.
No mais, está de bom tamanho para começarmos o papo sobre a Creatina e sua suplementação.
Não percam os próximos artigos sobre o assunto e acompanhem o feed do Lobo Esportista, fique por dentro de tudo!
Não deixe de ler também outros artigos sobre alimentação:
Um forte abraço a todos!
A Creatina é um composto importantíssimo que está presente em nosso organismo. Isso mesmo! Ele está presente em nosso organismo, ou seja, nós o produzimos (ou como encontramos nos documentos científicos, sintetizamos) a partir de alguns aminoácidos. Porém essa produção não é desenfreada, ela é bem limitada e atende as necessidades de cada indivíduo, de acordo com os estímulos. Ela fica guardada (armazenada) nos músculos para que, no momento certo, ela seja utilizada pelo organismo.
Mas, como a Creatina é utilizada?
A Creatina é utilizada na contração muscular. Ela é uma fonte direta de um composto chamado ATP, que é o elo responsável pela união de duas moléculas (actina e miosina) que por sua vez são as principais responsáveis pela ação da contração da célula muscular. Quando ocorre o relaxamento muscular o ATP muda de conformação, pois perde 1 fosfato (P), tornando-se uma molécula de ADP. Nas atividades da musculação, onde a maioria dos exercícios são caracterizados pelo grande esforço em um curto período de tempo, ocorre uma grande utilização de ATP. Quando o ATP e a sua reserva vão acabando (combinado com outros acontecimentos fisiológicos a partir da atividade física) o indivíduo começa a "perder forças" e chegar no estágio de fadiga.
O que a Creatina faz é aumentar essa reserva de ATP, pois quando ela sofre quebra libera 1 fosfato (P) que vai se ligar ao ADP originado apartir do relaxamento da fibra muscular, isso vai tornar o ADP em ATP novamente para que ele seja utilizado em uma nova contração muscular. Isso quer dizer que uma maior quantidade de Creatina no músculo vai com que o ATP demore a acabar, e isso garante mais eficiência no processo de contração dando uma maior sensação de força.
Porém, é a partir desse "aumento de força" que vem o grande perigo da Creatina, pois existem inúmeros suplementos de Creatina que são consumidos de forma equivocada e que acabam comprometendo o perfeito funcionamento do organismo, mas esse é um assunto para outro artigo.
No mais, está de bom tamanho para começarmos o papo sobre a Creatina e sua suplementação.
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Um forte abraço a todos!
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