Consumo consciente de gorduras

E aí pessoal, como vai a vida? Espero que esteja tudo indo muito bem. Não tenho aparecido com frequência por aqui, mas vou fazer um esforço para retornar sempre que possível. Mas, vamos ao que interessa, falar sobre exercícios físicos e estratégias para ter um estilo de vida mais saudável. Tenho visto por aí nas redes sociais inúmeras dietas que vem revolucionando a vida de muitas pessoas, porém várias delas defendem fortes restrições de alguns nutrientes, principalmente de gorduras, e esse é o nosso foco de hoje. Vamos ver até que ponto as gorduras são realmente vilãs na alimentação. Boa leitura.
Hoje (e desde muitos anos), a industria alimentícia tem investido muito na retirada das gorduras das dietas e dos alimentos, defendem que quanto mais "light" o alimento for melhor, quanto menos gordura na sua dieta melhor. Dessa forma passam para a população a imagem de que as gorduras são perigosas e que devem ser evitadas, praticamente, a todo custo. Associando o acúmulo de gordura no corpo e a elevação nos níveis de colesterol ao consumo direto da mesma, esquecendo que o maior responsável pelo acúmulo de gordura no corpo, principalmente na região abdominal, é o consumo descontrolado e desnecessário de carboidratos, sendo os de alto índice glicêmico os piores, mas sobre os carboidratos falaremos em outro texto, mesmo os assuntos estando totalmente ligados.

Na realidade, as gorduras não são, de todo, ruins. Dependendo da gordura que é consumida elas podem te matar ou fazer com que você viva por muito tempo. Portanto, é preciso conhecer qual a gordura que você está comendo e em que quantidade ela é consumida. Existem processos no nosso corpo que só acontecem mediante a presença de gorduras. Por exemplo, o aumento da absorção de cálcio, melhoramento da resposta imunológica, constituição das membranas celulares, afinamento do sangue de forma natural, diminuição do risco de doenças coronarianas (do coração), são alguns benefícios do consumo de gorduras, porém não fica por aí. Boa parte do tecido cerebral e a bainha de mielina dos neurônios são constituídos por gordura. Mas, atenção! Não são todos os tipos de gorduras que são saudáveis. É preciso ter cuidado.

Temos vários tipos de gorduras, as monoinsaturadas, as poli-insaturadas, as saturadas, as gorduras trans e as interesterificadas. E nesse aspecto também temos uma forte influência da indústria alimentícia nas políticas para o consumo de determinadas fontes de gorduras. Nesse caso as saturadas são as que sofreram mais nos últimos anos, sendo propagado pela sabedoria popular que seu consumo está intimamente ligado com o aumento significativo de colesterol e das doenças do coração. Enquanto que o consumo das poli-insaturadas e mais recentemente as interesterificadas são incentivadas pela indústria de alimentos. Muito disso se deve ao fato das empresas de gêneros alimentícios processados financiarem estudos que legitimem o consumo dos seus produtos industrializados.

É importante destacar que o consumo dessas gorduras processadas causam uma alteração considerável no metabolismo corporal e que esse tipo de gordura deve ser, definitivamente, evitado. Por exemplo, os óleos vegetais, principalmente quando aquecidos, pois, por serem gorduras poli-insaturadas adquirem aspecto rançoso sendo muito nocivos ao nosso organismo. Uma boa alternativa aos óleos vegetais é o óleo de coco, que não altera sua composição quando é submetido a altas temperaturas.

Por outro lado, o consumo de gorduras saturadas é extremamente incentivado, pois não se alteram com elevadas temperaturas, como é o caso do já citado óleo de coco.


Resumidamente, uma atitude simples pode melhorar consideravelmente a qualidade das gorduras que você consome. Prefira sempre alimentos que já estejam disponíveis para você na natureza, ou seja, alimentos que tenham naturalmente um alto teor de gordura em suas composições. Vejamos a alguns exemplos de alimentos com muita gordura e que são saudáveis: amendoim, linhaça, amêndoas, castanha do Pará e de caju, macadâmias, abacate, peixes, bacon, manteiga, óleo e leite de coco, dentre outros.

Ao mesmo tempo devemos evitar as frituras, pois utilizam óleos vegetais em excesso, as margarinas, e qualquer outro tipo de gordura que tenha sido processada ou com adição de conservantes.

Adote uma alimentação mais saudável, pois ela está intimamente ligada ao seu desempenho diariamente, seja em esforços físicos ou psicológicos e intelectuais. Seu corpo precisa estar forte para ter sucesso nas ações. Evite uma alimentação dita inflamatória.

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